Testament - Disciples of the Watch

Música dedicada Aquele Que Anda Por Detrás das Fileiras!
 

Halloween II e III Ganham Artes Exclusivas da Fright Rags

Esse mês de outubro o site Fight Rags disponibilizou novas camisetas com artes exclusivas do Halloween 2: O Pesadelo Continua e Halloween III criadas pelo designer Osbourn. Confira as artes abaixo.







Apesar de não ser o primeiro filme de zumbi da história como muitos dizem, A Noite dos Mortos Vivos foi um dos filmes mais importantes e influentes da história, filme esse que serviu como molde do que se tornaria os filmes de zumbis de hoje em dia. George Romero não sabia em 1968 que seu pequeno grande filme logo mudaria o gênero terror e traria a tona o subgênero de zumbi tão popular hoje em dia.


A Noite dos Mortos Vivos foi o primeiro da Trilogia dos Mortos do Romero, que seguiram com Despertar dos Mortos (Dawn of The Dead que também virou uma franquia italiana intitulada Zombie e ganhou um remake digno nas mãos de Zack Snider) e Dia dos Mortos de 1985 (Que inclusive teve uma continuação/prelúdio picareta lançada direto em DVD e um remake horrendo em 2008). Pouca gente sabe que além de influente, A Noite dos Mortos Vivos virou uma obra de domínio publico, ou seja, qualquer produtor picareta podia botar as mãos no titulo sem se preocupar em comprar os direitos sobre a obra, algo que alguns tiraram proveito.

Em 2006 foi lançado a bomba, A Noite dos Mortos Vivos 3D, dirigido por um tal de Jeff Broadstreet e rodado em 3D anaglifo - aqueles óculos coloridos de papel - muito antes do 3D virar algo recorrente em produções de Hollywood. Trata-se de uma produção de quinta, onde nada além do efeito 3D funciona e chega a ser um grande desrespeito ao titulo e a obra original.

Pensem comigo: George Romero fez um filme pequeno, que mesmo com o baixo orçamento e produção limitada é uma obra prima do gênero e em 1990 produziu uma refilmagem com produção melhor nas mãos de Tom Savini que é digna da obra original. Pra quê outro filme????? Por quê tentar fazer algo que já tinha sido feito de forma certa duas vezes???? Se a ideia era desconstruir uma obra, realmente os envolvidos fizeram um ótimo trabalho, nesse que pode ser considerado o pior filme inspirado ou copiado do George Romero, superando até Dia dos Mortos 2: O Contágio e a refilmagem Dia dos Mortos de 2008.

O enredo como já é de se esperar, é uma cópia do filme original, Barbara e Johnny estão indo ao cemitério para levar flores pra mãe no cemitério quando são atacados por mortos vivos. O roteiro (Que roteiro?!?!) tem algumas mudanças: O Johnny não morre na primeira cena, consegue fugir de moto, deixando a irmã pra trás (!)  O Ben é branco e jovem (Mas que porra?!), a casa de fazenda não está abandonada e há o acréscimo de uns maconheiros e jovens transantes, sem contar o Sid Haig aparecendo hora ou outra sem acrescentar nada ao filme.

Que meeeeerda!!!!!! Infelizmente esse é o problema de uma obra ser de domínio publico, os envolvidos fazem o que quiser com a obra sem ter nenhum problema. E mesmo com a grande rejeição por parte do público, o filme ainda ganhou uma continuação dirigida pelo mesmo Jeff Broadstreet, também em 3D e lançado direto em DVD.


Sinceramente não sei o que passou pela cabeça do diretor desse filme, nem pela cabeça dos envolvidos na produção em fazer algo tão ruim. É notável que nenhum dos envolvidos é de fato um apreciador de filmes de terror, nem reconhecem a importância da obra original. O que vemos no decorrer do filme é uma grande desculpa pra criar cenas em 3D (Seria muito melhor simplesmente converter o original pra esse formato, não?), com cenas de zumbis estendendo as mãos em direção ao expectador, coisas sendo atiradas na tela e um maconheiro passando o beck pro público. Enfim, uma tosqueira sem fim.


Vale destacar também que mesmo sendo uma nova versão do filme do Romero, A Noite dos Mortos Vivos existe num universo paralelo ao filme, sendo até exibido na televisão na cena que a Baraba entra na casa de fazenda. Tosquice pouca é bobagem!

Pronto, já cansei de falar dessa merda, nem vale a pena entrar em mais detalhes sobre como esse filme é uma verdadeira piada de mal gosto e ofensa a obra original. O graNde destaque é o 3D, mas de nada serve já que o filme em si é uma merda.

Top 10: Os 10 Bonecos Mais Sinistros dos Filmes de Terror

O canal do Youtube WatchMojo fez um top 10 interessante listando os 10 bonecos mais sinistros dos filmes de terror. Na lista aparecem clássicos como Mestre dos Brinquedos, Brinquedo Assassino, Magic, entre outros...

Confira abaixo:


Primeiras Imagens de Ash vs Evil Dead

Eu falei que não ia postar noticias aqui no blog, mas a fanboyzice por Evil Dead falou mais alto, e aqui estão as primeiras imagens de Ash vs Evil Dead divulgadas pelo canal americano Starz que ira produzir a série dos mesmos produtores dos filmes e com Bruce Campbell de volta como Ash \o/

A data de estreia está programada pra novembro desse ano. 





Foram divulgadas também 3 páginas do Necronimicon. São essas abaixo:










A Morte (The Dead Next Door, 1989)


Finalmente pude conferir o filme A Morte (The Dead Next Door), filme de 89, lançado aqui no Brasil em 1991 direto em VHS. Lembro bem da capa do VHS na prateleira da locadora, ainda quando eu era moleque, sempre deixava pra alugar esse filme depois e acabou que o filme sumiu, nunca foi lançado em DVD e não teve exibições na TV a cabo, nem pela TV aberto, caiu completamente no esquecimento. Essa semana procurando outro filme no Google, eis que me aparece a capinha do filme que a muito tempo eu não via, só ao ver a imagem bateu a nostalgia do tempo do VHS, mesmo sem ter visto esse filme aqui. Cacei um torrent, e decide conferir...Trata-se de uma produção bem bagaceira e trash, feito com baixíssimo orçamento por fãs do gênero. Dizem que o diretor Sam Raimi ajudou a bancar o projeto, mas o mesmo não aparece como produtor nos créditos. A sinopse é essa ai:

Uma epidemia viral revive os mortos de uma região e a população se transforma em alimento dessas criaturas. Só resta o "Esquadrão Zumbi", liderados pelo bravo Raimi deter os mortos, mas tudo piora quando uma nova religião prega que os zumbis não devem ser exterminados.

Tirando a parte da nova religião, o filme é tudo o que já foi mostrado em outras produções de zumbis como Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos (que com certeza serviram de inspiração para esse aqui).  É importante destacar que o filme é uma tranqueira trash, de qualidade duvidosa, isso acaba sendo tanto uma qualidade quanto um defeito. Algumas cenas envolvendo gore e efeitos práticos são lindas de se ver, e o visual do filme filmado em 8mm deu todo um charme ao filme, mas a falta de recursos também prejudicou o filme em vários aspectos, falhas técnicas, cenas mal editadas, iluminação, etc...


O filme é cheio de referencias e homenagens a clássicos do terror, entre o mais referenciado está o The Evil Dead original, que é exibido em uma cena e comentado em outra na delegacia. Tem também personagens com sobrenomes conhecidos no terror, no mesmo esquema de A Noite dos Arrepios, em que cada personagem tinha um sobrenome de um diretor de terror. Aqui o protagonista se chama Raimi, uma clara referencia ao Sam Raimi, outro se chama Savini, outro Romero e por ai vai. Claramente é um filme feito por fãs do gênero, tem até uma pequena homenagem a O Massacre da Serra Elétrica 2, onde um hippie maluco aparece em cena gritando "Pare com os flashbacks, pare com os flashbacks", referencia a uma das falas do Chop Top. O grande problema é que algumas dessas homenagens parecem meio deslocadas do resto do filme, essa cena do hippie por exemplo, não tem objetivo nenhum a não ser fazer o público lembrar da fala do Chop Top. O humor do filme nem sempre funciona ou aparece na hora certa...

The Dead Next Door no geral é uma tranqueira divertida que merece ser vista - de preferencia bêbado - com os amigos sem levar a bagaça a sério e se divertido com as referencias a outros filmes e levando em conta que é uma produção quase amadora no mesmo esquema do Náusea Total do Peter Jackson. 

Rápido e Rasteiro #01: A Pata do Macaco - Hooked Up - Stake Land


Voltando ao Blog depois de um tempo sem postar. É muito filme pra ver e muito pouco tempo pra falar ou pensar sobre eles, por isso agora, além das críticas, vou fazer essa postagem rápida com 3 filmes com rápidos comentários e informações, nem todo filme merece uma resenha completa, ainda mais esses últimos que andam saindo. Então postagens desse tipo vão fazer parte do Blog a partir de hoje. Espero que curtam a ideia!

A Pata do Macaco (2013)

 Jake Tilton (C.J. Thomason) adquire uma pata de macaco mística que concede ao seu dono três desejos e tem seu mundo virado de cabeça para baixo, depois que seus dois primeiros desejos resultam na ressurreição de seu colega de trabalho malévolo, Tony Cobb (Stephen Lang). Cobb tenta pressionar Jake a usar o último desejo de reunir Cobb com seu filho, sua intimidação leva
Filme irregular envolvendo uma trama sobrenatural de magia negra, a ideia do filme já foi usando de forma melhor em outras produções e se torna mais do mesmo. O filme tem momentos de humor completamente deslocados do restante do filme e nunca se decide se é ou não um filme sério.


Hooked Up (2013)

Dois nova-iorquinos viajam para Barcelona para que um deles supere o fim de seu namoro. Eles querem beber, fazer festas e conhecer garotas. Porém, as coisas não saem como esperado: eles ficam presos em uma casa e têm que lutar com uma garota possuída e o mal dentro de si.

Filme em Found Footage produzido pelo diretor Jaume Collet-Serra, e o primeiro a ser completamente rodado no Iphone. A premissa lembra muito o segmento Amanteur Night do primeiro filme da franquia V/H/S. A trama se desenvolve do mesmo jeito: Dois amigos decidem viajar pra Barcelona pra noitadas de festa, depois que um deles terminou o namoro. Gravando tudo, eles vão até uma balada e conhecem duas garotas, que os leva até um conjunto de apartamentos em um prédio estranho, onde são atacados por uma delas, no mesmo esquema do conto do V/H/S. Começa bem e o estilo de filmagem em primeira pessoa é muito bem usado e eficiente, o ritmo é bom, mas o filme se perde no terceiro ato, muda de rumo e foge completamente da proposta do filme.



Stake Land (2010)

Um filme indie de horror que foi um dos grandes vencedores do Toronto Film Festival do ano passado, juntamente com ‘O Discurso do Rei’, ao vencer o Midnight Madness Award. Este relata-nos a história de Martin (Connor Paolo), um adolescente que vê o seu mundo cair num buraco de desgraças económicas e políticas, até que uma epidemia arrasa o que resta da uma nação abandonada. Martin junta-se então a Mister (Nick Damici), um caçador de vampiros, que o ajuda a chegar a New Eden. ‘Stake Land’ é realizado por Jim Mickle, que também escreveu o argumento juntamente com o ator Nick Damici.

Imagine uma mistura de Zumbilândia (Sem o humor) com The Walking Dead, e com vampiros no lugar de zumbis. Imaginou? Pois essa é a premissa de Stake Land, um filme pós apocalíptico com ritmo acelerado e com a mesma trama sobre uma epidemia global que obrigou os sobreviventes a serem guerreiros. Filme simples e eficiente com bom ritmo e momentos gore de encher os olhos...O diretor Jim Mickle já havia dirigido outro filme sobre epidemia, o interessante Infecção em Nova York. Vale a pena conferir os filmes do diretor, também dirigiu Somos o Que Somos, 3 anos após Stake Land. O filme foi lançado em DVD no Brasil pela Playarte com o titulo Stake Land - Anoitecer Violento.

Versátil lança Vampiros no Cinema e Os Vampiros de Salém esse mês

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A Versátil apresenta “Vampiros no Cinema”, digistack com 2 DVDs que reúne 4 clássicos filmes de vampiro, todos em versões restauradas, além de mais de duas horas de extras, incluindo documentários e depoimento de Guillermo Del Toro.

DISCO 1
“Nosferatu” (“Nosferatu, eine Symphonie des Grauens”, 1922, 96 min.)
De F. W. Murnau. Com Max Schreck, Greta Schröder.
Marco do Expressionismo Alemão, “Nosferatu” foi a primeira adaptação de “Drácula”, de Bram Stoker. A obra-prima de Murnau é apresentada em inédita versão restaurada, acompanhada de um excelente documentário sobre a produção.
“Cronos” (Idem, 1993, 92 min.)
De Guillermo Del Toro. Com Federico Luppi, Ron Perlman e Claudio Brook.
Um alquimista cria um dispositivo que proporciona vida eterna, mas, após 400 anos, morre num acidente e o dispositivo desaparece. Obra de estreia de Guillermo Del Toro, “Cronos” é um filme de vampiro sombrio e muito original.

DISCO 2
“Quando Chega a Escuridão” (“Near Dark”, 1987, 94 min.)
De Kathryn Bigelow. Com Jenny Wright, Lance Henriksen e Bill Paxton.
Após ser mordido por uma garota, o filho de um fazendeiro entra para um grupo de vampiros que viaja pelos EUA atrás de sangue fresco. Com ótima direção de Kathryn Bigelow (“Guerra ao Terror”), esse faroeste vampiresco é uma obra-prima do gênero.
“A Noite dos Demônios” (“La Notte dei Diavoli”, 1972, 93 min.)
De Giorgio Ferroni. Com Gianni Garko e Agostina Belli.
Um homem é encontrado na floresta. Levado a um hospício, ele relembra seu encontro com uma família amaldiçoada. Brilhante adaptação do conto que deu origem ao episódio “O Wurdalak” de “As Três Máscaras do Terror”, de Mario Bava.


Títulos em português: Nosferatu, Cronos, Quando Chega a Escuridão, A Noite dos Demônios
Títulos originais: Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, Cronos, Near Dark, La Notte dei Diavoli
País de produção: Alemanha, México, Estados Unidos, Itália
Ano de produção: 1922-1993
Gênero: Terror
Direção: W. F. Murnau, Guillermo Del Toro, Kathryn Bigelow, Giorgio Ferroni
Elenco: Max Schreck, Greta Schröder, Federico Luppi, Ron Perlman, Claudio Brook, Jenny Wright, Lance Henriksen, Bill Paxton,  Gianni Garko, Agostina Belli
Idioma: Alemão, Espanhol, Inglês, Italiano
Áudio: Dolby Digital 2.0
Legenda: Português
Formato de tela: Widescreen anamórfico 1.85:1, Fullscreen 1.33:1
Tempo de duração: 379 min.
Região: 4
Preto & Branco e ColoridoFaixa etária: 18 anos
Extras: Documentário “Nosferatu: a Linguagem das Sombras” (53 min.), Trailers (5 min.), Cena excluída de “Quando Chega a Escuridão” (2 min.), Making of de “Quando Chega a Escuridão” (47 min.), Depoimento de Guillermo Del Toro (17 min.)
OS VAMPIROS DE SALEM
A Versátil apresenta o inédito “Os Vampiros de Salem”, uma obra-prima do horror dirigida pelo especialista Tobe Hooper (“O Massacre da Serra Elétrica”) e baseada em “A Hora do Vampiro” (1975), o segundo romance do genial Stephen King (“O Iluminado”). No elenco, estão David Soul (da série “Starsky & Hutch – Justiça em Dobro”) e James Mason (“Nasce uma Estrela”). Esta edição traz a versão integral restaurada dessa lendária minissérie.
Quando menino, Ben Mears ficou traumatizado com os horrores escondidos na mansão Marsten, localizada em sua cidade natal, Salem’s Lot. Agora adulto e escritor, Ben resolve voltar à cidade para escrever um livro sobre a mansão, a fim de superar seus antigos medos. Porém, Ben não desconfia que agora a mansão Marsten seja habitada por vampiros.
Com ótima direção de Hooper, atmosfera de terror muito bem construída e diversas cenas antológicas, “Os Vampiros de Salem” é considerado um dos melhores filmes de vampiro de todos os tempos.

Título em português: Os Vampiros de Salem
Títulos originais: Salem’s Lot
País de produção: Estados Unidos
Ano de produção: 1979
Gênero: Terror
Direção: Tobe Hooper
Elenco: David Soul, James Mason, Lance Kerwin, Bonnie Bedella, Lew Ayres, Julie Cobb
Idioma: Inglês
Áudio: Dolby Digital 2.0
Legenda: Português
Formato de tela: Fullscreen 1.33:1
Tempo de duração: 184 min.
Região: 4
ColoridoFaixa etária: 14 anos
Extras: Sem extras

Poltergeist - O Fenômeno



Mais um filme entrou pro filão de refilmagens de terror, Poltergeist – O Fenômeno, filme de 1982 dirigido por Tobe Hooper e produzido por Steven Spielberg dessa vez pela mão da produtora Ghost House de Sam Raimi, responsável também pelos remakes de O Grito e A Morte do Demônio. A anos se fala sobre essa refilmagem, o projeto corria desde 2006, mas só depois de quase 10 anos o filme foi finalmente lançado em parceria entre a MGM e a Fox e no comando do diretor Gil Kenan, que antes desse tinha dirigido dois filmes infantis: A Casa Monstro (2006) e Cidade das Sombras (2008).


Antes de falar mais sobre esse filme eu tenho que destacar que eu considero o original de 82 um verdadeiro clássico do terror que marcou a minha infância nas exibições madrugada na TV aberta, gosto muito do filme, mas também reconheço que em alguns aspectos poderia ser melhor. Visto hoje em dia o filme envelheceu um pouco e aquele clima de filme feito pra família sempre me incomodou um pouco, algo que eu sempre quis que fosse reparado em uma refilmagem. Outra coisa que sempre me incomodou no filme original era a mão do produtor Spielberg na produção do filme, que fez o filme ficar muito mais fantasioso do que assustador, como era o objetivo do diretor Tobe Hooper.

 Os produtores dessa nova versão tiveram a chance de reparar alguns dos erros do original, fazer um filme mais sombrio e assustador e com menos daquele clima de filme feito pra família, mas infelizmente isso não aconteceu. O primeiro erro dos produtores foi a escolha de roteirista e diretor. O roteiro do filme ficou a cargo de David-Lindsay Abaire de A Origem dos Guardiões e Oz: Mágico e Poderoso e a direção como já foi dito de um cara que só dirigiu filmes infantis. Sam Rockwell chegou a comentar durante as gravações do filme que essa versão seria um filme feito pra molecada e que não seria o filme sombrio que todos estavam esperando e nisso ele estava sendo sincero.


A nova versão de Poltergeist é muito mais um filme feito pra família do que o original de 82 foi. Não há nenhuma tentativa de criar um clima assustador ou tenso e o filme aposta alto nos jumpscares - todos causados pelo aumento de som - , no CGI e numa trama pouco original que copia o original fazendo poucas alterações.

 O enredo é praticamente o mesmo, a diferença principal é o nome dos personagens e sobrenome da família, e também a ausência da médium Tangina (Que aqui é substituída por um paranormal de reality show que investiga casas assombradas).

 A parte dramática do original foi minimizada ao máximo aqui, além da falta de suspense, o drama é ausente no roteiro. Todo aquele desespero da família pra trazer a filha de volta não é trabalhado aqui e o roteiro ainda investe um pouco no humor e em um clima mais ameno que o original.









O terceiro ato que deveria ser o mais tenso do filme acaba sendo o mais fraco pelo excesso de efeitos especiais em CGI e pela falta de criatividade, juntando com um desfecho fraco e sem emoção.

Poltergeist 2015 dificilmente ira marcar uma geração como o original fez, o novo filme é uma versão genérica e mais amena do filme original, não há nenhuma tentativa por parte do diretor ou roteirista de fazer algo assustador ou sombrio. Quem não viu o original, veja! Essa versão vale mais pela curiosidade de ver uma nova versão da mesma história do que como um filme de terror.

Three on a Meathook (1973) - Uma Mistura Estranha de Psicodrama Canibalismo e Romance

Na linha de filmes que caíram no esquecimento está o desconhecido e obscuro filme de 72 Three on a Meathook ("3 em um Gancho de Carne", em uma tradução literal) escrito e dirigido pelo diretor e roteirista William Girdler. responsável por algumas perolas obscuras dos anos 70, sendo esse o segundo filme da carreira como diretor, tendo lançado o primeiro filme Asylum of Satan em 1972 e dois anos depois do Ripoff Blaxploitation de O Exorcista chamado Abby.

A primeira coisa que me chamou atenção em Three on a Meathook, foi a premissa muito similar ao do clássico O Massacre da Serra Elétrica que foi lançado em 1974...A ideia de ter pessoas penduradas em ganchos de carne parecia algo criado e imortalizado pelo clássico de Tobe Hooper, isso achava eu antes de saber da existência desse filme. Eu cheguei a me perguntar como que um filme lançado naquela época e sendo inovador nessa parte de violência poderia ter caído no esquecimento do público e dos apreciadores do gênero, a resposta fica clara ao ver o filme...O filme é ruim, muito ruim...Mal produzido, mal executado, mal dirigido e atuado. O que sobra desse filme? Tirando o gore, NADA!!! 

O filme segue com uma premissa bem básica e tudo descrito na sinopse acontece antes dos 20 minutos de projeção e depois disso o filme toma um rumo completamente diferente da proposta e vira um psicodrama, com o personagem principal se sentido culpado e tentando viver a vida com o peso na consciência.

A sinopse oficial é essa:

Quatro meninas resolvem passar um final de semana à beira de um lago. Ao enfrentarem problemas com o carro, elas são ajudadas por um rapaz misterioso que logo se revela um psicopata.

Vale ressaltar que a sinopse oficial está errada e o tal rapaz misterioso não é o psicopata do filme, mas sim o seu pai que mata tudo que vê pela frente sem motivos até a revelação final do filme. 

Os tais 20 minutos inicias é o ponto alto do filme e se desenvolve como um slasher comum, com violência e gore (contido, mas de boa qualidade pra época), depois disso como eu comentei, o filme vira um drama e o filme desanda, foge completamente da proposta. 
O enredo é completamente vago e o filme transita entre drama, história de romance - já que o personagem principal se apaixona e fica num dilema de vida - e filme sobre canibalismo (Algo que é bem contigo, mas que se faz presente e fica sugerido em algumas cenas). 

O desfecho que deveria ser o ponto alto do filme é a parte mais fraca e sem graça do filme...Tem um final surpresa explicando os motivos do assassino, mas o roteiro é tão vago da metade pro final que a tal explicação parece deslocada do resto do filme e sem sentido com a proposta inicial.


Não fica claro o que o diretor tentou ao fazer esse filme, a mistura e as mudanças de rumo não caíram bem e ao julgar o filme como um todo ele não funciona como deveria. Eu não recomendaria pra todo tipo de público, vale mais pela curiosidade do que pelo filme em si. 

A Arte de Mario Bava em Maio pela Versátil


Com lançamento a partir de 06 de maio, o terceiro título da coleção “A Arte de” é “A Arte de Mario Bava”, digistack com 2 DVDs que reúne quatro obras-primas em versões restauradas de Mario Bava (1914-1980), o visionário mestre do horror italiano, além de quase duas horas de extras, incluindo um documentário com depoimentos de Tim Burton, Joe Dante e John Carpenter. E o melhor: Edição Limitada com 4 cards! Abaixo todas as informações sobre esse grande lançamento.

DISCO 1
A Maldição do Demônio (La Maschera del Demonio, 1960, 87 min.) Com Barbara Steele, John Richardson, Andrea Checchi e Ivo Garrani.

Uma bruxa e seu servo retornam do além, espalhando terror e sangue. Obra-prima gótica em inédita versão restaurada em italiano e comentários em áudio de Tim Lucas, além de meia hora de extras apenas sobre o filme.

O Alerta Vermelho da Loucura (Hatchet for the Honeymoon, 1970, 88 min.) Com Stephen Forsyth, Dagmar Lassander e Laura Betti.

Dono de uma loja de vestidos mata noivas para superar um trauma de infância. Criativa mistura de giallo e horror, este raro filme de Bava é um de seus trabalhos mais pessoais.

DISCO 2
A Garota que Sabia Demais (La Ragazza che Sapeva Troppo, 1965, 86 min.) Com Letícia Román, John Saxon e Valentina Cortese.

Uma jovem viaja para passar férias em Roma, onde testemunha um assassinato. Primeiro giallo, esta obra-prima de Bava é uma brilhante homenagem a Hitchcock.
Cães Raivosos (Cani Arrabbiati, 1974, 92 min.) Com Riccardo Cucciolla, Don Backy, Lea Lander e Maurice Poli.

Após um assalto violento, um grupo de criminosos tenta fugir de carro, com vários reféns. Com trama em tempo real, esse policial é uma aula de direção.

VÍDEOS EXTRAS: Documentário “Mario Bava: Maestro do Macabro” (60 min.), Comentário em áudio de Tim Lucas para “A Maldição do Demônio” (87 min.), Introdução de Alan Jones para “A Maldição” (3 min.), Entrevista com Barbara Steele (9 min.), Cena excluída de “A Maldição” (4 min.), Trailers de “A Maldição” (11 min.), Spot de TV de “A Maldição” (1 min.), Especial sobre “A Garota que Sabia Demais” (21 min.), Trailer de “O Alerta Vermelho da Loucura” (3 min.)

O Herdeiro do Diabo (2014) - "Diabo de Filme Ruim"

Começamos o ano com o pé esquerdo com duas bombas que foram lançadas no cinema nesse começo de ano, o já comentado Frankenstein - Entre Anjos e Demônios, e o novo found footage O Herdeiro do Diabo, que tá sendo muito divulgado pela Fox, com comerciais na TV e campanhas de marketing. Já deixei claro aqui muitas vezes que eu não sou um grande fã desse estilo de filme em primeira pessoa, cada vez mais esse estilo é usado de forma mais errada pelos filmes que andam saindo. O quê mais me chamou atenção em O Herdeiro do Diabo foi o enredo sobre a chegada do Anticristo na terra, algo que lembra o clássico A Profecia e O Bebê de Rosemary. Não tinha como um enredo desses ser ruim, tendo em mão o potencial da história que por si só já é boa, mas por incrível que pareça o filme não soube aproveitar nada, nem o enredo, nem o estilo de filmagem em primeira pessoa a seu favor. O ano mal começou e já temos um candidato ao pior filme do ano, posto que acho que não vai perder mais.

O Herdeiro do Diabo é tudo o quê eu e você já vimos de forma melhor em outros filmes, a criatividade aqui é zerada, o roteiro é preguiçoso, mal escrito, mal desenvolvido, e para piorar a produção também é muito ruim, mal gravada, mal editada, mal dirigida. Posso dizer com toda a certeza que é o pior found footage que eu já vi, mesmo tendo visto vários filmes ruins nesse estilo. A falta de criatividade é tanta que O Herdeiro do Diabo plagiou um filme que por si só já era um plágio, Delivery que tem a mesma história e que também é um found footage...


O filme começa numa sala de interrogatório onde Zach (Zach Gilford) é questionado pela policia sobre um evento que aconteceu na casa dele, não é dada informações sobre o caso, apenas pistas de que alguém morreu, ao julgar pelo sangue nas mãos dele. Corta para a cena em que Zach e a esposa Sam (Allison Miller),estão em lua de mel em outro pais. Na ultima noite no pais eles são levados por um taxista a uma festa em um lugar estranho, cheio de gente esquisita, depois de muita bebedeira, a câmera capta algumas cenas estranhas que parecem ser um culto satânico, mas nenhum dos dois se dá conta do ocorrido e no outro dia acordam na cama do hotel, sem ter ideia do que aconteceu. O primeiro furo de roteiro é detectado ai: Por quê o casal não olham as filmagens da noite anterior? Ignorando esse fato, eles voltam para os Estados Unidos, alguns dias se passam e Sam descobre que está grávida. O filme segue mostrando a gravidez e os eventos sobrenaturais em volta do casal. 


Eu disse que esse filme é o pior filme de found footage que eu já vi, e o motivo é exatamente não saber e não ter motivo para usar tal estilo de filmagem, tudo parece muito forçado. O personagem principal grava tudo, 24h por dia sem motivo, grava até uma ida ao supermercado, quando o filme precisa mostrar algo de outro ponto de vista coloca outro personagem gravando com outra câmera, até uma criança de uns 8 anos grava sem motivos nesse filme. Em uma das cenas uma garotinha vai procurar o irmão e vai gravando com a visão noturna da câmera, em outras um bando de jovens estranhos aparecem em cena gravando a floresta, onde aparece a personagem principal nos estágios finais de gravidez, mas o pior mesmo acontece na parte final, onde de repente os membros de uma seita invadem a casa onde o casal mora e instalam várias câmeras em vários comodos da casa como se fosse um Big Brother (Mais que um furo no roteiro).

Eu não costumo ser chato com a parte técnica dos filmes que eu vejo, mas nesse aqui muita coisa me incomodou, enquadramentos, cortes de cena, iluminação, tinha hora que era tão escuro que não dava para ver o que acontecia e outras que a câmera tremia tanto que deixava a cena confusa.


Diferente de Atividade Paranormal, não há construção nenhuma de clima em O Herdeiro do Diabo, é entediante ver filmagens de coisas banais como uma ida ao supermercado ou uma festa de família. O terror só entra em cena lá para o final, sem impacto nenhum e quando isso acontece o filme acaba tão fraco quanto começa.

O Herdeiro do Diabo é, sem dúvida, um dos piores filmes de 2014 e o pior filme no estilo falso documentário que eu já vi. Quem achava que seria um A Profecia ou O Bebê de Rosemary da nova geração, se enganou, só um filme ruim feito para ser esquecido. De qual filme a gente tava falando mesmo?!

[Cenas Crássicas]: "Feast on This, Motherfucker"

Voltando aqui pra postar mais uma cena clássica ou memorável.
Hoje a cena em questão é a cena final da refilmagem do Evil Dead com a memorável cena envolvendo a moto serra

Fede Alvarez prometeu um bando de sangue nessa cena e cumpriu o prometido...

Annabelle (2014)


Depois do grande sucesso de público e crítica que Invocação do Mal teve ao ser lançado em 2013, não ia demorar muito pra logo aparecer uma continuação ou um Spin-off, pegando uma carona no sucesso, e agora, exatamente 1 ano depois de Invocação do Mal, saiu Annabelle, seguindo a premissa de objeto amaldiçoado, focado na boneca de mesmo nome, também presente no outro filme. Trata-se de uma produção feita as pressas e sem cuidado nenhum e bem diferente do filme do James Wan, Annabelle cai no clichê dos sustos causados pelo aumento repentino do som, os típicos jumpscares que são tão comuns em produções de hoje em dia. Antes da produção ser rodada eu acompanhei alguns noticias sobre o filme, a mais noticiada era o lance do James Wan não ser o diretor, estando na produção apenas como produtor. O roteiro ficou a cargo de um tal de Gary Dauberman, puxando os antecedentes criminais do cara no IMDB, eu descobri que ele tinha feito 3 bombas antes do Annabelle,  Aranhas Assassinas (2007), Bloodmonkey (2007) e Swamp Devil (2008). Até ai tudo bem, foi anunciado que o diretor seria o mesmo diretor de fotografia que havia trabalhado em Invocação do Mal, que todo mundo sabe que foi um trabalho muito bem feito, todo o jogo de câmeras e fotografia ajudaram na construção de clima em Invocação do Mal, quando foi anunciado o nome do cara: John R. Leonetti, eu fiz o mesmo e fui caçar os outros trabalhos dele pelo Google e o IMDB. Descobri que assim como o roteirista, ele tinha bombas na carreira. Trabalhou como diretor em duas continuações sofríveis: Mortal Kombat 2: A Aniquilação (1997)Efeito Borboleta 2 (2006). Tendo essa dupla em mão a pergunta que ficava era: "Tem como sair coisa boa disso?" A resposta já é a esperada: NÃO! Annabelle é só mais um filme feito as pressas pra pegar carona no sucesso de outro filme. O mais decepcionante disso tudo, é que o filme tinha potencial, mas foi desperdiçado pela produção que fez o filme sem nenhum cuidado.
O filme é ambientado no final dos anos 60, onde somos apresentados ao casal Mia (Annabelle Wallis de Cidade Fantasma) e John (Ward Horton de O Lobo de Wall Street), os dois estão esperando o primeiro bebê e logo na primeira cena, John presenteia Mia com a tal boneca, já que ela é uma colecionadora de bonecas. Minutos antes foi noticiado no rádio que tava havendo um grande numero de cultos e seitas pela região, chegando a citar o Charles Manson e seus seguidores. Naquela noite o casal escuta gritos vindos da casa vizinha, como já é de costume em filme de terror, em vez de chamar a policia eles decidem ir até lá pra ver o que aconteceu. John entra na casa e segundos depois aparece ensaguentado, pedindo pra Mia chamar a policia. Enquanto ela disca o numero da policia, ela vê uma moça dentro do quarto e escuta um sussurro com uma voz dizendo "Eu gostei da sua boneca", atrás dela aparece o líder de uma seita - que se auto intitula 'Os Discípulos do Carneiro' - e esfaqueia Mia, que é salva por John logo em seguida. A policia aparece mais rápida que o flash e salva o casal, matando o líder da seita. Eles entram no quarto e descobrem que a moça dentro do quarto se matou, cortando a garganta e segurando a boneca. Antes de se matar desenhou um simbolo na parede, que mais tarde descobrimos fazer parte do culto, sem o Ade due damballa.
Depois desses acontecimentos é quando o filme começa a desandar e o ritmo cai, seguindo com um misterioso incêndio na casa, o nascimento do bebê e o casal se mudando do local e jogando a boneca fora. Se passam 6 meses e eles se mudam pra um apartamento muito parecido com aquele do clássico O Bebê de Rosemary (Uma das várias referencias ao filme do Roman Polanski, como o próprio nome do casal). Ao desempacotar a ultima caixa da mudança acabam achando a boneca, e como o casal é esperto, decidem ficar com a boneca, colocando no quarto do bebê. A partir dai o filme segue com todos os clichês possíveis...Barulhos, vultos, coisas se movendo sozinhas... O diretor sabe fazer um jogo de câmeras bem parecida com a do Invocação do Mal, mas o cara não é o James Wan, não sabe construir o clima de forma certa, apela pros jumpscares - todos causados pelo aumento repentino da trilha sonora - que acabam tirando toda a atmosfera de terror que o filme poderia ter. A unica cena que rende bons momentos de medo é rápida, dura apenas uns 2 minutos, na tal cena da lavanderia com a aparição de um demônio. 
Annabelle se assemelha muito a alguns filmes da franquia Amityville, que eram focados em objetos amaldiçoados que eram a porta de entrada pra assombração presente no filme, também muito inferior ao filme em que se inspira. O desfecho é tão fraco e puxado pro cristianismo que me incomodou um pouco, fora que antes do desfecho o filme tinha chances de ter um final corajoso ou pessimista, mas desperdiçou isso nos minutos finais.  A comparação com Invocação do Mal é inevitável, esse $pin-off se mostra completamente desnecessário, e como eu já tinha comentado, só foi feito pra pegar uma carona no sucesso de Invocação do Mal.  Um filme mediano que deveria ser lançado direto em DVD.

Alien, O Monstro Assassino (1980)


De uns dias pra cá eu decidi passar a limpo a filmografia do diretor Italiano Luigi Cozzi, que tem na filmografia 15 perolas voltados pro cinema B, sendo terror ou não, o cara dirigiu algumas tranqueiras muito boas, dentre os trabalhos mais conhecidos estão Paganini HorrorFilmagem Macabra, Hércules 87 e o próprio Contamination (Que por aqui saiu com o titulo Alien, O Monstro Assassino, titulo tão picareta quanto o filme), filme esse que ficou cult com o passar dos anos. 

Pra quem não sabe os Italianos era mestres em fazer ripoffs de produções de sucesso em Hollywood, isso vinha desde os tempos de O Exorcista. Lembra dos rip-offs O Anticristo e Beyond the Door? Pois bem, é claro que algum Italiano ia pensar em fazer um ripoff de Alien O 8º Passageiro depois da enorme bilheteria e sucesso do filme americano. E 1 ano depois foi lançado o filme, com produção meio americana, meio italiana, filmado em Nova York e ambientado por lá; Diferente do que era esperado, o filme não se passa no espaço, é ambientado todinho na terra, um grande diferencial pra filmes nesse estilo. 


A influencia do Alien o 8º Passageiro é notada em algumas coisas no decorrer do filme, mas o enredo se diferencia com o enredo envolvendo uma conspiração industrial e a tal contaminação do titulo original, que é uma toxina lançada pelos ovos alienígenas que contaminam os seres humanos, e resultando explosões de tórax, bem parecido com aquele parasita do Alien saindo do tórax no filme do Ridley Scott.

No enredo, um navio sem tripulação chega a Nova York. As autoridades sanitárias logo descobrem que a carga é formada por estranhos e destruidores ovos alienígenas. Uma coronel do Exército, Stella Holmes, se recorda de um relato feito meses antes pelo astronauta Ian Hubbard, no retorno de uma missão tripulada a Marte, sobre a existência de criaturas mortais para os seres humanos. 


Não vou negar, o filme me decepcionou muito! O enredo não conseguiu me prender, o ritmo não me animou nem me fez entrar no clima do filme. A grande beleza do filme tá na produção feita com poucos recursos, dá todo um charme a qualquer filme de terror feito naquela época em que os diretores se viravam como podia. Mesmo com poucos recursos, o diretor fez um bom trabalho, principalmente com as tais cenas de explosão torácicas, que ficaram bem gráficas e com um gore bacana.


(Spoiler abaixo, se quiser leia, se não quiser, não leia!)

O filme se desenvolve focando apenas nos ovos alienígena. E o monstro assassino do titulo, cadê ele nisso tudo? Bom, ai é que tá minha decepção. O monstro alienígena só das as caras lá no clímax do filme, lá pelo final, mais precisamente na ultima cena do filme e caralho, que parada mais tosca. O monstro é um ser gigante e verde de um olho só, que ocupa do chão até o teto de um lugar em que ele fica armazenado, chocando os ovos, que são usados por uma empresa. Eu tentei, mas não vi muito sentido no enredo envolvendo a tal conspiração de uma empresa que espalha esses ovos por ai. Os planos da vilã não são completamente claros, não é dada muita informação e fica a impressão que isso foi tão mal desenvolvido que os planos dos vilões parecem aqueles planos de episódio do Chapolin. Só faltou darem uma risada satânica e falar "Vou destruir o mundo com esses ovos alienígenas rá rá rá rá rá" .

Num todo, Alien, O Monstro Assassino vale uma conferida, principalmente por quem curte as picaretagens italianas. O diretor faz um bom trabalho com poucos recursos, mas infelizmente peca no enredo e na concepção da criatura do titulo. To devendo uns filmes do Luigi Cozzi, vou assistir e volto aqui pra comentar os outros. Até a próxima resenha!